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De Uyuni a San Pedro – segunda noite – continuação

20 septembre 2010 Laisser un commentaire

A escolha do jantar provou-se pouco judiciosa. Já na noite anterior havia sinais que algumas pessoas estavam sofrendo um pouco com a altitude. Certo, alguns abusaram da festa local, mas os que não foram para a festa passaram mal. Julien e Janine tinham passado uma noite muito ruim.

Bem, depois do jantar de pasta, com a previsão de levantar às 4h00,  depois de uma rápida observação da noite estrelada, fui-me esconder dentro do meu saco de dormir, enquanto um trio de alemães massacrava umas canções num karaokê exatamente na minha janela e meus colegas de quarto ficaram conversando.

Logo apagaram-se as luzes. Pouco tempo depois sou acordada com um ruído de panelas caindo no chão. Pensei imediatamente no aquecedor… e tinha razão. Julien tinha desmaiado, derrubando o aquecedor, que felizmente já estava apagado.

o aquecedor, antes do desastre

De Uyuni a San Pedro – a segunda noite

19 septembre 2010 4 commentaires

Se o hotel de sal oferecia todo o conforto que se poderia esperar, que digo, muito mais, do que se poderia  esperar tendo em vista o explicado,  o alojamento previsto para a segunda noite era sabidamente mais rústico.

a cozinha do alojamiento

Fomos avisados que não haveria possibilidade de ducha quente, logo no dia do trajeto mais poeirento, e também de que faria muito frio, donde a recomendação de aluguel de saco de dormir. Quanto ao saco, achei melhor me precaver e trazer o meu , que aguenta bem temperaturas negativas com algum conforto, mas não extremas.

a melhor coisa do teto era a cor

Descobrimos no local, dentro do Parque Eduardo Avaroa e não muito distante da Laguna Colorada,  que os viajantes de cada Jeep partilhariam um quarto, e que deveríamos levantar às 4h00 para ir ver os geysers!

Dormir todos no mesmo quarto já nem era um problema depois do confinamento do carro.

Entre o mate e o jantar, a turma resolveu fazer umas rodadas de Bullshit para descontrair.

Molly e Guillaume tentando blefar no Bullshit

Ryan, Pauline e Vanessa concentrados no jogo

Enquanto isso, eu fui descobrir os arredores do alojamento, na espera do pôr-do-sol e do jantar, já que tirar a poeira com outra coisa que os lencinhos de bebê parecia fora de cogitação. No fim das contas, ouvi dizer que havia a possibilidade de ducha, mas em condições tão precárias que só alguns chineses ousaram encarar.

a parte externa do Alojamiento

as crianças das redondezas

a vista do alojamiento

mais gente para comer e dormir

Por alguma razão, se é que reside alguma nesse tipo de decisão,  no jantar servido essa noite (sopa e macarronada), a organização resolveu servir vinho, embora o programa  para o dia seguinte inlcuísse passagens com altitute superior a  5500m.

Continua

A primeira noite no Salar

19 septembre 2010 Laisser un commentaire

Hotel de Sal

Passamos a primeira noite em um hotel de sal. Ao chegar, organização militar para descarregar os Jeeps e levar as bagagens para dentro. Seguida de distribuição dos quartos. Em cada carro havia três casais e um elétron livre, Vanessa e eu.  Cada casal ficou com um quarto, e, como não havia quartos individuais, acabei dividindo com a boliviana um quarto de para 4 pessoas.

Depois de todos acomodados, hora de um matezinho e espera até escurecer e ser ligado o gerador que nos daria quase 3 horas de luz, o suficiente para ver o jantar e, para os que desejassem desembolsar 10 bolivianos, tomar uma ducha quente.

Após o jantar, nosso guia propôs a quem topasse, ir a um vilarejo próximo, onde acontecia uma festa local, além do casamento de um colega motorista. A perspectiva de encher a cara e os olhos com uma festa típica animou um grupo.

a sala de uso comum do Hotel

Eu, feliz de ter sobrevivido ao primeiro dia dentro do carro com apenas um dramin e sem ter tirado nem um cochilo (!) só pensava em dormir.

Apesar dos avisos de todos do frio , senti calor dentro do meu saco de dormir. Parece que fui a única. Quem alugou saco de dormir da agência ou passou frio ou teve de usar todas as suas roupas térmicas.

Mas, apesar da boa noite, acordei me sentindo indisposta, ainda que em melhor estado que vários companheiros que passaram muito mal durante a noite.

I love to love

15 septembre 2010 2 commentaires

Je me suis réveillée pas très bien. Je ne sais si à cause de l’air sec ou de l’altitude… possible que ce soit les deux. À Potosi, ça allait, mais sur  la route l’air était mauvais. Comme je dois affronter des heures de route et un froid pas possible, il a fallu prendre des mesures d’exception. Mate de coca avec quelques gouttes d’huile essentielle de  mentha piperita, puis un bol de porridge avec fruits frais et secs, le petit dèj le plus védique que l’on puisse trouver. Et que j’ai mangé alors que Tina Charles chantait I love to love, but my baby just loves to dance... et tous les allemands et français regardaient mon bol de porridge fumant et regrettaient d’avoir choisi leur desayno francés ou américain.

Bientôt la route avec Andes Tours, en espérant que ça se passe bien. Normalement on me dépose à San Pedro de Atacama vendredi matin.

Alors que je finis ces mots, il y a Desireless qui chante Voyage voyage. Ça tombe bien, même si je ne regarde pas l’océan!

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