Archive
La virgen de Guadalupe bis – ou como Sucre comemora o 11 de setembro
11 de setembro…Era aniversário da Pachamama e do Leo, ambos no Rio. Comemorei como se deve entre Tinkus, Morenadas e diabladas.
Como boa visitante, declarei para a rádio local que « a entrada da virgen era mais linda que o carnaval do Brasil « . Nessa hora pensei bem forte no desfile das agremiações alencarinas lá na Domingos Olímpio, e tive convicção de que não faltei com a verdade.
No fim da noite já estava um pouco cansada do ritmo (para quem falta ouvido musical, sou até exigente), embora umas canções tenham causado furor na multidão como a que dizia no quiero más enamorarme para sufrir … (vou checar a letra exata com os locais e retifico).
Bom, algumas poucas imagens da tarde e da noite, que vai demorar um monte para carregar!
É necessário dizer que as festas mostram claramente a diferença de classes… Afinal, quem pode pagar Us$500 para uma fantasia. Em Sucre, vê-se bem quem pode. E as fantasias vão se distanciando dos trajes típicos autênticos.
Conversei com gente que já viu, e dançou, em outras festas, como o carnaval de Oruro e a São Bartolomeu de Potosi, que são festas mais populares, menos burguesas.
O fim de noite foi internacional, entre bolivianos, italianos, espanhóis, bascos e brasileira! O mojito de ontem e um convite para o almoço hoje me fizeram desistir de Tarabuco. Estou no processo de auto-convencimento de que é ultra-turístico e que eu não encontraria nada ali… aí vence também a minha lógica de que as pessoas são mais importantes que os lugares. Escolho ficar com as pessoas antes de deixar Sucre.
La virgen de Guadalupe
imagens carregadas ao som de hard rock em uma lan house da Calle Junín (minha preferida). Agora que a luz está melhor, volto para a festa, que segundo o rapaz do alojaminto, deve durar até 3 da manha. Haja fé!
Amanha mercado de Tarabuco e bus para Potosí!